segunda-feira, 12 de maio de 2008

Madonna, sonhos e amigos.

Nesse último fim de semana, realizei um tipo de sonho: fui a um bar karaokê e cantei Papa Don't Preach. Virada para o público, fazendo caras e bocas em cima do pequeno palco, cantei a plenos pulmões, devido à garganta arrebentada pela gripe, e acabei errando partes da letra. No backing vocal, dois fiéis escudeiros, gritando e errando comigo.
Ao longo desses meus 19 anos, já fiz o favor de ferrar com alguns relacionamentos, fato que me fez definir "amizade" algumas porções de vezes. Porque amizade, pra mim, é o começo de tudo. [Platonismo é um começo de nada.]
Quando cantei Madonna no sábado, me senti acolhida. E o sonho virou apenas contexto para o que de fato acontecia ali. Não era mais o meu sonho; era um sonho imenso, ajustado na hora. Perfeito, ultra brega e completo.
Naquela noite, então, eu redefini que amizade é aquilo que possibilita o reajuste plenamente satisfatório dos sonhos e dos momentos de cada um.

papa don't preach, madonna