sexta-feira, 27 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

o.o'

Férias... Preciso de férias. Férias, já!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

a prática do rpg

Prazer, meu nome é Abgail Amdala. Tenho orelhas pontudas, cabelo roxo, sou baixinha. Nasci numa pequena ilha e fui criada num orfanato por um sábio velhinho cego e uma velhinha simpática.
À tarde, é possível observar o pôr-do-sol através da janela do quarto que divido com mais duas meninas: uma delas é pequena, a outra é chata.
Minhas habilidades não diferem muito das de uma dona de casa: faço a limpeza, cozinho, lanço pedras. Também leio e escrevo bem.
Minhas qualidades: sou perspicaz, criativa e terrivelmente carismática. Também sei mentir quando necessário.
Minhas armas: até o momento, pedras, corda e uma colher de pau.
Pretendo me tornar uma sacerdotiza poderosa e manipuladora.
Atualmente, estou travestida de menino para me misturar à tripulação de um navio que nos levará ao continente - a mim e mais dois seres de nomes igualmente esquisitos. Lá, teremos que descobrir coisinhas. Coisinhas que me farão acumular habilidades, qualidades e armas que, eventualmente, me farão virar a tal sacerdotiza poderosa e manipuladora.

sábado, 7 de junho de 2008

Paralelo

... Falando em estadunidenses.
Outro dia eu 'tava pensando que os Estados Unidos não sabem vender uma boa imagem deles, da mesma forma que os brasileiros exportam favela em se tratando de cinema:
1) eles têm um presidente de merda que, ao invés de agir como o resto dos presidentes do mundo e ser um merda dentro dos limites nacionais, vai lá e esmerdeia o resto do planeta junto;
2) alguns deles dão mostras gratuitas e youtúbicas de imbecilidade, como muitos brasileiros fazem - só que sem a grana pra divulgar;
3) eles, magnatas da globalização, disseminam os fast food, as comédias escrotas, as músicas pré-fabricadas, o supersize me style [que inclui carrões, cartões, peitões, pintões (...)], a Paris Hilton. Cultura das futilidades à qual um terço do mundo aderiu (os outros dois terços dividem-se em islâmicos e esfomeados, portanto não conta);
4) eles têm orgulho do próprio país, apesar de tudo. A gente encara isso como arrogância, excesso, mas tá aqui, não desistindo nunca, porque não tem muita alternativa.
Enfim. Acho que seria o caso d'eles simplesmente repensarem o setor de marketing...

ainda tô ouvindo Damien.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Se eu fosse um pouquinho menos idealista,

... eu diria em alto e bom tom que o Damien Rice me deixa feliz. O problema é que fe.li.ci.da.de, pr'algumas pessoas, é quase um estigma, não importando que se trate de uma simples palavra, e até meio feia... A semiótica explica.
Mas essa não é bem a conversa de hoje. Quer dizer, ela envolve Damien e tudo, mas não discute nada. Por isso, acho que seria o caso de estabelecer um outro título pr'o post.

Damien é satisfação garantida.

Aderi ao Message Board - o romântico pra Fórum - do site oficial do Damien e descobri que o coisa fofucha próprio é um dos moderadores e posta lá de vez em quando! Não perdi tempo e fui lá criar um tópico: "what about Brazil?", pedindo encarecidamente para que o cara dê o ar da graça em território paulistano nacional.
Até o momento, pareço ser a única brasileira soltando o verbo. Tem muito estadunidense, um sueco, alguns irlandeses e aqueles from Hell. Os estadunidenses e os from Hell são sempre bacanas.

Damien tá tagged como depressive no meu lastfm. Mas Coldplay também tá e a verdade é que eu choro com músicas específicas, e, mais comumente, de outros artistas. O negócio do Damien são as letras e as melodias: ele me atinge no avesso, de todas as formas possíveis, seja no pop, no acústico, com violinos, violoncelos, pianos, nas baladinhas, expurgando os demônios, nas valsinhas, nos filmes, no blues, com a Lisa Hannigan, o Herbie Hancock, a Tori Amos, o Ray Lamontagne, nos covers, em francês, em português, na bossa, na fossa. Ou seja, ouço sempre, com qualquer humor.

Virei uma fã bobona do Damien, do paletó surrado, daquele mesmo violão de sempre e daquela cara de abandonado. Uma fã bobona que vai insistir e vai postar quantos tópicos forem necessários para que ele dê atenção a essas pequenas vozes sul-americanas.

♪ (...) leave me out with the waste this is not what i do
it's the wrong kind of place to be thinking of you
it's the wrong time for somebody new
it's a small crime and i got no excuse
and is that alright yeah? (...) ♪



Então, naquele domingo de manhã, após o café, ela botou Damien pra tocar no pc. O pai dela, na sala, ouvindo Motorhead; a mãe, em algum canto do minúsculo ap, tentando encontrar o cd do Chico Buarque. Ela fechou a porta do quarto, aumentou o som e, durante os 3 minutos e 37 segundos seguintes, ficamos ouvindo a 9 crimes, música que eu não tinha ouvido até então. Meu sorriso ia de orelha à orelha, porque eu tinha apresentado o Damien e agora era ela quem me apresentava a música nova.

♪ (...) leave me out with the waste this is not what i do
it's the wrong kind of place to be cheating on you
it's the wrong time she's pulling me through
it's a small crime and i got no excuse
and is that alright yeah?
if i give my gun away when it's loaded
is that alright yeah?
if you don't shoot it how am i supposed to hold it?
is that alright yeah? (...) ♪

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Mas que coisa...

Eu acho meio irônico o fato de o homem ter inventado a economia, sem que haja alguém para me explicar a que se deve a súbita alta dos preços dos alimentos. Um especialista fala da cotação dos barris de petróleo, o outro fala dos mercados asiáticos, enquanto o Lula faz propaganda do etanol. É um barato, entende?
Hoje, por exemplo, eu fui comprar o meu Confeti e, qual não foi tão grande a surpresa, vejo que o preço subiu: foi de R$2,70 para R$3,40! Em questão de DOIS dias.
Ultraje.

vídeo da aula de história


Após a 2ª Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética disputaram o posto de nação mais poderosa do mundo. Vencia quem tivesse o maior número de ”amiguinhos” e bombas. Como prêmio, o vencedor ganhava uma bandeira na Lua e um vídeo amador. A disputa recebeu o nome de Guerra Fria.
Era permitido blefar. Como no Poker, onde um aposta e o outro paga para ver as cartas, Estados Unidos e União Soviética alternavam-se nos papéis daquele que aposta tudo e daquele que não paga para ver.
Os blefes, contudo, transtornavam a população dos respectivos países. Nos EUA, a saída encontrada para o medo que se alastrava foram programas de orientação e perseguição vigília. Vídeos como o da tartaruga Burt eram divulgados nas escolas para alertar crianças e adolescentes sobre o que fazer em caso de a bomba atômica explodir [what to do in case you see the light - no, it's not god...].
Na União Soviética, a vodka dava conta do recado.

waiting on the world to change, john mayer