terça-feira, 30 de dezembro de 2008

ê vidão...



A qualidade é podre, porque eu dependo de celular.
Mas dá pra entender muito bem a mensagem.
Agora licença que eu vou voltar pra lá.
;0D

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Filosofia de calçada...

Penso em como as pessoas se usam, natural e propositalmente.
Penso em como deve ser chato ser filho da Luciana Gimenez (e de tantas outras que existem por aí) e perceber que você foi uma ferramenta que a tua mãe usou pra conseguir fama e grana em cima d'uma trepada com o teu pai. Penso em como eu uso o Davi pra justificar certas atitudes que tomo perante a Mãe ou em como uso os meninos para ir a saraus, andar de moto, ganhar cd, lanche e atenção.
Gosto da troca estabelecida tacitamente nos relacionamentos, ainda que insistam em dizer que é tudo um entregar-se altruísta. Aliás... Preciso me atualizar: ninguém diz mais isso hoje em dia. Todo mundo valida seu ticket e, não, eu não estou reclamando. Estou apenas comentando algo que eu acho engraçado. Utilitarismo é, sem dúvida, um negócio interessante.
Um dia eu fui assistir a uma peça de teatro, em que essa menina concorda em casar com esse cara sob uma condição: a de que ele jamais a toque. Ele aceita, mas todo mundo percebe que a real intenção é fazê-la ceder em determinado momento. E, bem, a peça é simplesmente phodástica.
Fato é que o cara, do auge de seu patético platonismo, tinha intenções para com um corpo. E esse corpo, por motivos diversos ou não, se ausentou do tato. Enfim, tu se pergunta quanto vale um compromisso ou um sentimento... se tu não pode fruir o corpo.
Da mesma maneira, tu se pergunta quanto vale usar um corpo com o qual tu não aprende a ouvir outras músicas, nem a dizer tolices com outro tom; com o qual tu não divide, tampouco maneja idéias.
É possível gostar realmente de algo se você não faz uso disso?
Sinceramente, penso que não.
Gostar e usar estão intimamente ligados um ao outro. Tá que usar pode ou não englobar gostar, mas o contrário é lei. Se não é, você não é humano. Ou é, mas já não pertence a essa dimensão.

Minha Tia pediu que a colocasse na cama e que deixasse a porta entreaberta para que a Mel pudesse entrar e se ajeitar, confortavelmente, aos pés dela. Minha Vó conversava com minha outra tia, enquanto o primo falava um monte de coisas pr'as quais eu respondia "ahan". Ele, entusiasmado, prosseguia. Eu apenas pensava no cocô e em como estava alegre de ver a família reunida com toda aquela bagunça típica de lugar em que tem gente dormindo na sala.
Alegrinha que 'tava, resolvi torrar a paciência da Vó e ela teve que me fazer um leite. "Quer comer alguma coisa? Tem presunto na geladeira". "Quero não, Vó, só o leite mesmo". E ela foi tirar a frigideira do forno pra me esquentar o pão.
Meu primo chegou avoando à cozinha, falando de um golpe genial que ele descobriu no jogo.
"Vem ver, AndrÉia!". "Já vou já". "Vem ver!". "Já, já". "Vem ver, por favor". Fui. O Goku havia acabado de fazer uma tremenda bola de energia que tirou quase toda a vida d'um bicho roxo. "Jóia". Voltei pra cozinha.
Vovó me pediu pra pegar uns garfos chiques no armário em cima da geladeira. E aproveitou que eu já 'tava pendurada pra fazer descer os copos de cristal. Depois disso, ela foi dormir.
Eu fui pra sala jogar um pouco de videogame antes de dormir. Primeiro, jogamos Star Wars, onde, mais uma vez, eu morri pra que ele pudesse passar de fase. Depois, fomos pr'o 007, e eu acabei com a raça dele 20 vezes. A vingança é um prato que se come depois que o Lucky Skywalker mata o Darth Vader.
Estupidamente alegre, por ter aniquilado meu primo no jogo, continuava pensando no cocô e tinha uma vontade imensa de assistir a qualquer programa de super-herói. Foi quando o celular apitou com mensagem dela de Feliz Natal e eu dispensei a tv pra sonhar um filme.
Ao acordar, abri a cortina pra deixar o Sol entrar. Minha Vó já fazia o café e disse "bom dia" seguido de "vá calçar o chinelo". Desobedeci e, descalça, abracei a véia. Ela me chamou de descarada, eu ri e ela se pôs a fazer o meu café. :0)
Uso, abuso, trocas. Não troco por nada nesse mundo.

still cold, mazzy star

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

DAMIEN RICE...

VEM PRA SAMPA!!! *_____*

QUANDO: 30/01 às 22h.
LOCAL: CITIBANK HALL (Av. Jamaris, 213, Moema).
QUANTO: de R$ 100 a R$ 200

Eu vou ser aquela piranha gritando "DAMIEN, I ADORE YOU! LET'S MAKE BABIES!".

Tô brincando. Tô mais pr'aquela convulsão emocionada de frente pr'o palco.
E quando eu digo de frente, é primeira fileira, centro.
Pelo que entendi, ele vem com a Lisa Hannigan... ^^


http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/12/19/ult89u10023.jhtm