Tô quase me convencendo de que eu tenho uma puta cara de atendente. Outro dia, fomos ao shops. Entramos numa papelaria (papelarias são interessantes) e duas pessoas, repito, DUAS pessoas - uma véia e um menino - perguntaram sobre produtos da loja.
"Ó, desculpa, mas eu não trabalho aqui não".
E essa não é a primeira vez. Já me perguntaram sobre Tylenol e absorventes numa farmácia, sobre livros e cd's na Saraiva e na Fnac, sobre celulares dentro da TIM. É foda ter cara de solícita.
Falando em solicitude, outro dia me ligou no celular essa mulher:
-- Alô.
-- Alô. Quem é que tá falando?!
-- Andrea. Quem é você?
-- Como assim Andrea?! Mas este é o celular do MEU marido!
-- [Ai caralho.] Olha, moça, deve ter sido um tremendo engano. Eu não conheço o SEU marido!
-- Mas esse é o número dele! Quem é VOCÊ?!?!
-- Olha, minha senhora, eu JURO que não conheço o SEU marido. Eu tenho 19 anos, sou de São Paulo e (...)
-- Ah, é de São Paulo?!
-- É!
-- Ah, então me desculpa! MEU marido é de Sorocaba.
-- [Ainda bem.] Então foi mesmo um engano. O DDD daqui é 11 e tals.
-- Ai, me desculpa. Ficou muito estranha a situação, né? (rs)
-- É, ficou. (rs)
-- Ai, tchau, tchau, então, bem.
-- Tchau, tchau.
Falando em "tchau", estava voltando pra casa, nessa outra ocasião, até que, meldels, quem surge à minha frente, saído de um salão de beleza chiquérrimo, mas discreto? Senhoras e senhores, eu vi o Celso Pitta. Celso Pitta que devia ter acabado de retocar os fios grisalhos. Se pá, ele consultou também a pedicure. Pés enormes. Seguranças também. E um carrão preto pra comportar tudo isso.
Sobre carrões, andei numa daqueles Mercedes antigas, com câmbio automático, painel de madeira e outras frescuras. Contei pr'o Davi e ele ficou morrendo de invejinha. É só pra isso que serve também, porque tanto faz o nome da lata sobre quatro rodas, desde que me carregue.
vamos fugir
deste lugar, baby
vamos fugir
tô cansada de esperar
que você me carregue
"Ó, desculpa, mas eu não trabalho aqui não".
E essa não é a primeira vez. Já me perguntaram sobre Tylenol e absorventes numa farmácia, sobre livros e cd's na Saraiva e na Fnac, sobre celulares dentro da TIM. É foda ter cara de solícita.
Falando em solicitude, outro dia me ligou no celular essa mulher:
-- Alô.
-- Alô. Quem é que tá falando?!
-- Andrea. Quem é você?
-- Como assim Andrea?! Mas este é o celular do MEU marido!
-- [Ai caralho.] Olha, moça, deve ter sido um tremendo engano. Eu não conheço o SEU marido!
-- Mas esse é o número dele! Quem é VOCÊ?!?!
-- Olha, minha senhora, eu JURO que não conheço o SEU marido. Eu tenho 19 anos, sou de São Paulo e (...)
-- Ah, é de São Paulo?!
-- É!
-- Ah, então me desculpa! MEU marido é de Sorocaba.
-- [Ainda bem.] Então foi mesmo um engano. O DDD daqui é 11 e tals.
-- Ai, me desculpa. Ficou muito estranha a situação, né? (rs)
-- É, ficou. (rs)
-- Ai, tchau, tchau, então, bem.
-- Tchau, tchau.
Falando em "tchau", estava voltando pra casa, nessa outra ocasião, até que, meldels, quem surge à minha frente, saído de um salão de beleza chiquérrimo, mas discreto? Senhoras e senhores, eu vi o Celso Pitta. Celso Pitta que devia ter acabado de retocar os fios grisalhos. Se pá, ele consultou também a pedicure. Pés enormes. Seguranças também. E um carrão preto pra comportar tudo isso.
Sobre carrões, andei numa daqueles Mercedes antigas, com câmbio automático, painel de madeira e outras frescuras. Contei pr'o Davi e ele ficou morrendo de invejinha. É só pra isso que serve também, porque tanto faz o nome da lata sobre quatro rodas, desde que me carregue.
vamos fugir
deste lugar, baby
vamos fugir
tô cansada de esperar
que você me carregue
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